Você já sabe aonde chega essa toca,
essa toga que você costuma usar.
Enxergue o tempo porque ele é só seu.
Só se perde mais a frente, o que se esqueceu.
Você já sabe onde vai enterrar
aquela velha máquina de datilografia?
aquela saudade, tristeza e agônia
e até mesmo o sorriso dela...
Você já sabe onde vai plantar
as suas sandálias numa tarde praiana
os faróis, seus banhos de vista
de mochila, empenhado na beira da pista.
Leia o livro, mas também a sua mente,
Ouça o coração e do que com ele se sente.
Está é só mais um canção
àqueles que amo.
domingo, setembro 20, 2009
domingo, maio 10, 2009
SE PONHO
Como boneco de pau,
aprendendo a brincar
nas suas mãos suaves que me conduzem,
a um correr
atrás do que eu quero ser.
Já vez em quando acerto o prumo
e olho o horizonte como certo:
"É a luz mais forte que eu vejo.
As cores mais lindas que desafiam.
Entendo o que está diante
do olhar pin(c)el mais fino"
A lagoa espelha aqueles fins de dia.
Narcisa, que exposta e nua acena viva;
sofre duas vezes e duas delicia...
por que a lagoa nunca pôde se afogar.
E é de lá que me encontro e ressucito
saido do fundo das águas e vestido de areia,
como se fosse a única coisa que realmente
eu aprendi a fazer e amar
aprendendo a brincar
nas suas mãos suaves que me conduzem,
a um correr
atrás do que eu quero ser.
Já vez em quando acerto o prumo
e olho o horizonte como certo:
"É a luz mais forte que eu vejo.
As cores mais lindas que desafiam.
Entendo o que está diante
do olhar pin(c)el mais fino"
A lagoa espelha aqueles fins de dia.
Narcisa, que exposta e nua acena viva;
sofre duas vezes e duas delicia...
por que a lagoa nunca pôde se afogar.
E é de lá que me encontro e ressucito
saido do fundo das águas e vestido de areia,
como se fosse a única coisa que realmente
eu aprendi a fazer e amar
quinta-feira, abril 16, 2009
sábado, março 28, 2009
Evoé !!! Díonísio nascido 3 vezes
Eu me interno vez em quando
No traje forte do teu braço
E mexo um tanto quanto posso
No meu coração em descompasso.
Erro tanto melodia
E harmonia míngua.
Nem esse diabo de pulso ainda
Peguei do Ritmo o passo.
Viver tentando em tentativas
No traje forte do teu braço
E mexo um tanto quanto posso
No meu coração em descompasso.
Erro tanto melodia
E harmonia míngua.
Nem esse diabo de pulso ainda
Peguei do Ritmo o passo.
Viver tentando em tentativas
Manter o ser no que faço.
Já estou morto, rançado.
Tarde, alta madrugada é fria.
Mesmo louco, muito bem obrigado !Já estou morto, rançado.
Tarde, alta madrugada é fria.
Sou o mesmo Carrocel
Num imenso elevador
quinta-feira, março 05, 2009
E agora?
muita coisa está perdida
Mas não o tanto que agente conseguiu resolver.
eu to querendo
Vai deixa morrer?
Pedindo pra nunca mais sofrer.
Tenho plena certeza
que erro não aconteceu,
Fomos nós mesmos
E por isso ninguém cedeu.
Tenho orgulho de mais. Maravilha!
Nosso amor é mais do que uma ilha.
muita coisa está perdida
Mas não o tanto que agente conseguiu resolver.
eu to querendo
Vai deixa morrer?
Pedindo pra nunca mais sofrer.
Tenho plena certeza
que erro não aconteceu,
Fomos nós mesmos
E por isso ninguém cedeu.
Que é que tem esse relógio amor?
E esse sorriso meu bem?
O tempo que não queria passou,
Ou foi as marcas que eu deixei?
Tenho orgulho de mais. Maravilha!
Nosso amor é mais do que uma ilha.
quarta-feira, março 04, 2009
COISA
Eu, por ser isso,
Nada além de umbigo.
De areia seca e algumas pedras.
Sofro do mesmo mal que todos
os seres dessa terra.
.
E por ser aquilo outro,
que não o ideal do sonho.
O torto, o bicho, o esquisito
Ando em matas virgens
A buscar meu caminho.
.
E lá as vezes me sinto maldito.
O rei em sua coroa, um bufão pro riso.
Uma carroça de peso, tolhido.
Uma pena de leve, me leve...
.
Para todos os lados que jogo
me cobra o outro, a balança.
E quando me penso e neutralizo,
sou a coisa a deixar vazios.
.
Sou a coisa a deixar vazios...
domingo, fevereiro 08, 2009
Canções de Ninar Nietzsche ou Krishnamurti
Olhando de outro rumo.
Pensando, de formas breves.
Atento ao que muda
o prumo da mente.
Quando não damos a devida atenção,
o sábio poder no intento,
A mente mente.
Paralaxe, se der, dá pra chegar.
Com ângulo você sabe pra onde vai.
Da pequena medida resulta a grandeza.
Mesmo a que não se alcansa com a mão
*
Muda esse canto de espanto
pra fazer criança ninar...
*
Tao, Tao, Tao !
Tao da consciência !
Leva esse menino a conhecer a sua essência.
*
Dorme neném, que a transcendência vem chegar.
Seu pai é o Sol da vida.
e sua mãe, ciclo lunar.
*
Tempo moldado,
sincrônico no céu.
Estabeleço meu destino
nesse enorme carrocel.
*
Canções de ninar nietzsche ou krishnamurti : juliano darede
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
domingo, janeiro 25, 2009
DONA RITA !!!
Ou Dona Rita!
Toca o chocalho e ela espia de lá
Vem vê, mas nem acredita:
“De onde é esse povo que chega a gritar!”
Cabocla, cearense nascida.
Maranhense aprendeu prosiar.
É forte, mais que Euclides dizia
Sertaneja litorânea de dunas e ygaras*.
Vem vê, mas nem acredita:
“De onde é esse povo que chega a gritar!”
Cabocla, cearense nascida.
Maranhense aprendeu prosiar.
É forte, mais que Euclides dizia
Sertaneja litorânea de dunas e ygaras*.
Ou Dona Rita !
De lá, onde moras é mais bonita.
A Ponta de areia, outra Brasília.
Encontro de grandes energias.
Influenciados pela Lua acesa.
De lá, onde moras é mais bonita.
A Ponta de areia, outra Brasília.
Encontro de grandes energias.
Influenciados pela Lua acesa.
Correnteza de rio e mar, ventania.
No Atins, em frente às casas sem luzes,
No Atins, em frente às casas sem luzes,
As vozes contam causos sem tristeza.
Sem Lobisomens, vãs selvagerias...
Só uns filmes de romance e ação
Só uns filmes de romance e ação
Pra vila passar depressa.
Feito essa gente que traça a estradeira de chão.
Feito o peixe pescado, feitio de camarão.
Feito os bichos de casca, o fastio de mexilhão.
No calor do sol, no frio da madrugada.
Essa gente refaz a boa família.
Bem tranqüila e recompensada.
Da janela da tua casa, vi muitas cenas
Feito essa gente que traça a estradeira de chão.
Feito o peixe pescado, feitio de camarão.
Feito os bichos de casca, o fastio de mexilhão.
No calor do sol, no frio da madrugada.
Essa gente refaz a boa família.
Bem tranqüila e recompensada.
Da janela da tua casa, vi muitas cenas
e fiz outras tantas por de trás delas.
A água gelada, a primeira refeição do dia...
Dona Rita!?
A Senhora tem um quarto pra estadia!?!
A Senhora tem um quarto pra estadia!?!
* (tupy: canoas)
um abraço pra Atins: Juliano DaRede
um abraço pra Atins: Juliano DaRede
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Dona Rita,
Lenções Maranhenses,
Maranhão
sexta-feira, janeiro 16, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
TU, TU, TU, ALCÂNTARA!!!
ALCÂNTARA...
Canibais de Paus ocos,crentinhos.
Só cheguei hoje em Brasília .
Nem vi Internerd por lá.
Rumei certo a um paraíso,
Baía de Boto e Golfinho,
Nem vi Internerd por lá.
Rumei certo a um paraíso,
Baía de Boto e Golfinho,
Peó sabido, carangueijo-uçá.
ALCÂNTARA,
Quando chega nem se acredita,
Tamanhos causos
se tem de contar.
Degredo do tempo às ruínas,
Praias-matas, jangadas ao mar.
Praias-matas, jangadas ao mar.
Há ALCÂNTARA ,
pegadas jussáricas nas ilhas.
Foguetes versus quilombolas .
Sumidouros, negras vidas.
os que se extinguiram,
Pra não ter de ir embora.
Ai ALCÂNTARA...
Nem vou falar dos bravos índios
Canibais de Paus ocos,crentinhos.
Primeiros Guerreiros, Tupinambás!
Os Santúários que elegeram nativos;
Peixe-boi, o vermelho Guará.
Fantásticos seres de areia.
Inimaginaves seres do ar.
Peixe-boi, o vermelho Guará.
Fantásticos seres de areia.
Inimaginaves seres do ar.
ALCÂNTARA meu amor!
Lá, eu vi você nua...
Saboreei tua carne só e crua!
Sorriso crescente, grávido luar
ALCÂNTARA eu to morrendo!
Saudade batendo...
Beijo ALCÂNTARA! Eu vou desligar!
***
para as Comunidades de Tapuitapera Alcântara - Maranhão
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