sábado, outubro 27, 2007



Quem matou Van Gogh
Que se deu um tiro.
Do kamikaze brilho no céu
Só vê Rajada de meteorito!?!
Já ouviu a história de Galileu!?!

Sabe quem foi Jesus Cristo?
Ele perde todo o brilho
Por que o Pessoa era ateu !?!
E o segundo é definido
Só como “Não merecedor do reino dos Teus”!?!

O quê realmente deve ser sentido!?!
Bote a pele exposta ao Sol.
O câncer social é obra de Deus!?!
Tem consciência de infinito!?!
Se seu amigo se dá mal
Você como apoio só diz
“Se fudeu”!?!

Leu algum poeta maldito!?!
Ou quis se desprender do eu!?!
Já tentou desobedecer seus vícios.
Além da taboada,
O Quê você aprende ou aprendeu!?!

Nem que seja por amor baldio,
Responda:
Quem deixou o mar vazio !?!
Não ouço mais falar de peixes, pés descalços em plena terça
Tão menos, os encantos e mistérios de sereia.

Só vejo ao longe, boiando,
Brilhantes, Garrafas pets em noite de lua cheia.


12/12/2005
pomaresia: juliano darede

segunda-feira, outubro 15, 2007

Aonde um dia, o nascimento.


No vale de um chapadão,

em um longíncuo ventre.



Vi o renascimento se abrir à mim novamente.



Passagem, vagina de gaia.

De pedra. Porta pedra sedenta.



Exposta abaixo d' água, segredo das almas serenas.



Metáfora que vale uma nova vida.

Aberto. Grito no choro de um sorriso.

Calmo,que o vibro delicia.

Em mim, a sensível tarefa encubida.





Nasço sem nunca morrer .

Volto sem nunca ter partido.

E aprendo no romance das pedras

-Silenciosas mestras arqueolotípicas-







Que não há como ter vida

Em quem nunca se viu parido.
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.poesia: juliano darede