cantiga de mar.
Alvas rendas roupas,
Aceno de alegria e penar
*
Pano branco envolto à cabeça.
O resplandencer, Nos olhos, a beleza
Da fraquesa que a força comporta
Harmonia de homem e natureza.
*
E a roda fazia sua parte
Unindo quem fosse chegando
Amando quem estava rodando
E rodando quem esqueceu de se amar.
*
Na cadência da onda batida
veleiro pra iemanjá!
Saúdo odoiá, odoiá negra rainha
Mãe senhora, rainha do mar.
*
oferenda: juliano da rede