terça-feira, setembro 18, 2007

REBENTO

Dèus!

invém mais .............................................um rebento.
Nascido do alento,
Do grito e da dor.

Seu choro é a vitória velada,
De uma emboscada, peleja
Entre o sonho maneiro e o amor

invai também .........................................um outro.
Cansado da vida, morto.
Envolto num pano alvo, incolor.

Só o Fardo pesado,
Calado, miúdo, velado
Carregado ao buraco. Um andor.

O que vem tem sede
O que vai tem mágoa
Ungidos em sangue e água
vai os .........................................................dois rebentos...

sábado, setembro 15, 2007

REDE


Da rede...

Pra dormir.

Da conecção...

Rede(moinho)

formado na poeira do pião.


De vila de pesca

da tarrafa e do arrastão.

Rede de amigos

queridos, cativos.


Quadro fixo pa(rede)

Rede de televisão

Re(me)de a muita coisa

Até o que não é de rede


Rede da vida, teia bem vinda

Rede(fine) a minha percepção!!!!







segunda-feira, setembro 10, 2007


Tamo ae na área na Quinta-feira
Fazendo a intervenção!!!!!!!!!!!!!!
Pessoas são bem vindas...

REBENTO DA REDE


Vim, lhe dizer
O que não é melhor nem para mim nem pra você


Pois é de nós
Venha para esta rede adormecer

Em um rebento distante
A sala vazia..
Minha mente exitando instantes
Desta tarde tão fria

Silêncio matinal... e a rede esta chamando pra dormir
Um sonho monumental, divinal
Venha e entre:
Aprofunda, aprofunda
Afunda, afunda os pés na areia...

No rebento, a sala, um tormento
A prece , o cio e o silêncio

Vestir minha camisa, o dever de vestir minha camisa
O futuro volta...
E a solução: reprograme e sintonize sua estação.

Se aproxime do sol
............................................................Se aproxime do om..................................

(Caminhante e Praiano,
A Brisa embate em seus anos.
Lição de vida,
Vocês também.
A 'Transcenção' é botar ela na ventania)

...Soluço brilhante
É que a minha mente, mente, mente, mente!!!
Saiba a paciência é um dom como sedução

Aproveite, não existe a morte
Mesmo tendo pouco tempo pra viver

Saliente que você não esta nessa
Saliente que você percebe
Toda causa e efeito
O defeito...a solução
O caminho... a evolução

Sapiência no rebento eu perdi
Sapiência no rebento que eu perdi...
Agora eu tomo leite
Se não aguenta, tome leite
Pois o leite alimenta

Me respeite, e as
Minhas lágrimas no peito.
"Minha consciência é o que me leva por ai"
Sua consciência é o que te leva por ai
Grande Deus a missão
Minha consciência é minha religião

Se oriente rapaz pela constelação
Mas se projete rapaz
Pois lá haverá a salvação.

poesia sináptica: Juliano DaRede

terça-feira, setembro 04, 2007

Dionisius

Karl Brulloff. Silen, Satyr and Bacchanals. 1830s



O que fizeram da heresia
da orgia e da sacanagem?!

Da poesia lasciva, do ritmo
alucinante do komos da arte!?!?


O que fizeram com a liturgia de eros
E a magia ilícita de psique!?

Arrancando as tripas da festiva
Alegoria da liberdade!!!


Onde está a boca bendita de Bocage.

Impingiram a ditadura do corpo
e pregaram a loucura no rosto
Do velho Marquês de Sade.


Alguém ainda quer comer aquela puta poesia...
.
.
.
Aquela ninfomaniaca de línguas,
verbos e espasmos !?!.

Quase ninguém mais se suja em seus espaços,
Suas brechas molhadas de sangue e suor...
Fluido de carne viva.


Hoje, agora....poesia é considerado apenas
verbos, prosódias ,vírgulas
Prateleiras sujas, enfeites barsa
Fala mole e
Nenhuma disposição.


"Desse pudorzinho cacete que é a forma mais inteligente de perversão"
.
.
.
.
.
poesia: Juliano DaRede