sexta-feira, novembro 09, 2007

Meio dia pro fim da tarde,

Justifica o céu que arde.
poedia: juliano darede

Ser Mítico

Procurar no cerne do mistério.
Ai não está o mito.
Pois ele percorre as camadas dos poros,
Da superfície.
Sente toda a presença sinestésica da vida!!!
O mito, é a pedra lançada à água
Que produz suas ondas para avançar.
A pedra seria o mito
A onda seria o rito
Quem é a água?
Sou eu, é você, é o povo de uma nação
A violência do mito amortecido no povo.
É por isso que os mitos “acabam”
“Água mole, pedra dura..."
O povo absorve e desgasta sempre a superfície essência
Do mito e ele um dia se dilui no povo.
Ai sim, neste momento que o mito não é mais mito e sim fato
É a prova de existência superior de possibilidades

É o suprasumo estorpor vital da linguagem.



devaneio: juliano darede
27/05/2006

quinta-feira, novembro 08, 2007

MAIS UMA VEZ

e o cansaço....
o amor pedindo sombra pra descansar.
o poente...
novo dia pra se alegrar.
sabor
novo
um
ovo
que
quer
chocar
naturalmente
indefinida
mente...

quinta-feira, novembro 01, 2007

...

O passado não é mais
Do que um defunto...
Um defunto presente.
poesia: juliano darede

O SOL VAI ILUMINAR O RUMO CERTO...


Sol
Missionário do caos.
Bem mais nítido,
Que o gran senhor.
O rei do manto cor de ouro.
Sonhador e ostentador
Da grande aurora.

Subdivisor de toda
A reserva de poder.
Enérgico mesmo ao luar
-O encontro de todas as marés.

O grande sacrifício do mestre,
De ascenção universal.
Castigado pela
Adoração despretensiosa
Da multidão .

Solidária, pai, estrela
-E penitente a esta terra-
Que sempre ofertou
O melhor a quem dela
Sabe aproveitar.

O receptor da grande chama.
Estação de todas as épocas.
O manto atômico, insonoro.
O conter de toda a redenção
De nunca se falar -um- único nome em vão.
poesia: julianodarede