quarta-feira, abril 23, 2008

Inexpressando o Inatingível

Expurguei minha mente.
Invadi a casa de células, viciadas.
Reduzido a pó e ao sabor do ventre,
Desbravei seivas dos meus sentimentos.

Senti o vivo.

Como a senda que assemelha ao assobio;
O grito, gemido de quem está morrendo.

Vendo, pude até sair.

Sem passividade
Percebi no fundo, um som vazio.
Todo um brilho
Invadiando o Inatingível.

Não fui sozinho.

E pelas vozes que ouvia
Fui cumprindo o devaneio
Reinventando meu caminho.
Totalizando todo esforço do destino,
Só pra poder fazer "ao que veio?"
Só pra poder me libertar.


poesia: juliano darede

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