Num quadro barroco,
Jesus Cristinho
Sofrendo calado,
Teve a revelação.
Que perante o calvário
Poucos soam presentes, irmãos.
Roupa frouxa, a caber corpo pálido,
De prego e coroa à tristeza.
Pão e circo versus Gentileza.
A sangria rubra de carne.
Dos dizeres , hermes sagrado.
Sacrosanta força, natureza.
O amor, ó glória primeira!
Mais que grana,matéria de barro.
Te pagam até hoje em moedas,
De açoite frio e esquálido.
Futilibidi mentes de sonhos
Que juntas, não dão um centavo.
Do corpo, restava "menum" pouco.
O espírito amparou nos braços.
Pele que não se entendia.
A poça mostrando o fracasso.
E foi-se, dizer a seu pai
Porque, agora traído?Ouvindo de queixo caído,
Fitou de olhar cabisbaixo.
Franziu o seu jeito de sempre
E disse, como quem vê o diabo!"Meu deus! Agora estou escaldado!
Que o homem é sempre o primeiro
A fazer e entender tudo errado."
poeta: Juliano da Rede
domingo, novembro 02, 2008
Grande Mestre
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2 comentários:
muito booommm...
no fim das contas nem importa qual "cristo", desde que, ao menos, entendêssemos a essência neh....
um xero
Sua sensibilidade em entender o papel de Cristo na Terra é bacana, e o quanto os homens não entenderam também. Mas é aí que está a grandeza Dele, veio mesmo sabendo que seria assim e que valeria apena ainda que só você ,Juliano, entendesse. Esse foi um dos que mais gostei. Parabéns!
Gilmara
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