segunda-feira, outubro 15, 2007

Aonde um dia, o nascimento.


No vale de um chapadão,

em um longíncuo ventre.



Vi o renascimento se abrir à mim novamente.



Passagem, vagina de gaia.

De pedra. Porta pedra sedenta.



Exposta abaixo d' água, segredo das almas serenas.



Metáfora que vale uma nova vida.

Aberto. Grito no choro de um sorriso.

Calmo,que o vibro delicia.

Em mim, a sensível tarefa encubida.





Nasço sem nunca morrer .

Volto sem nunca ter partido.

E aprendo no romance das pedras

-Silenciosas mestras arqueolotípicas-







Que não há como ter vida

Em quem nunca se viu parido.
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.poesia: juliano darede


2 comentários:

Anônimo disse...

Todo banho de cachoeira é uma iniciação....

Anônimo disse...

A vagina de gaia propiciou uma grande mudança, da qual todos os seres necessitam.

Precisamos de mais...

www.somacultual.com.br