sexta-feira, maio 25, 2007

É hora, agora...



Lá na tocaia, no beco escuro
De boca em boca, um grito e um sussuro
Tocado e travado nas cordas que emanam
De leve, rasgado num nó na garganta

O espelho me mostra o que é natural
Infiltrado no ínfimo ser ancestral
As marcas no rosto e a gola bem suja
Estremece quem mede a distância em altura

Se ele me toca, o som no vazio
Percebe bem mais do que um vão estribilho
E a sede é curada com o que não é visto
Na porta, no íntimo sertão do infinito

E agora que o tempo só esta ebulindo
Partido no espaço do ser corrompido
É hora de ver mais do que se tem visto
E apontar o desejo num novo caminho

juliano da rede

Um comentário:

Anônimo disse...

Um momento
nenhum comento....
Vou mentir seres que pensam
E vou falar deles pra eles...
Porque aqui fora, no virtual
Não há mais tempo para besteiras!!!!
Nada de livros, partidos!!!!
Nada de fatos, lastros!!!
Nada de arte, desastre!!!!
Nada de rumo, prumo!!!

PS: Quem comentar ganha um doce desgosto de pensar...
Por isso tanta preservação!
juliano darede